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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Quanto vale uma verdade?

O filme "o preço de uma verdade" conta a história de Stephen Glass, um repórter que fez de tudo para subir na vida. Até escrever mentiras. O filme conta como Stephen foi pego ao escrever uma de suas maiores reportagens, "Hacker Heaven", na qual contava a história do garoto Ian Ratil, um hacker de computadores que acabou contratado pela empresa Jukt Micronics para fazer a segurança de seu site. Essa e outras histórias escritas por Stephen eram parcialmente, ou totalmente fantasiosas.

Ao mostrar esses fatos, o filme produzido por Tom Cruise aborda a ética no mundo jornalístico e de como uma simples estória inventada pode acabar com a carreira de um repórter. Esse tópico foi abordado brilhantemente em torno de um escândalo jornalístico ocorrido na revista de bordo do presidente dos Estados Unidos, a "The New Republic".

Dilema

~> O jornalista pode (deve) publicar um texto mesmo sabendo que pessoas serão prejudicadas?

Ao assumir a profissão, os jornalistas t~em que assumir a responsabilidade de repassar as informações obtidas para o público. Arcando com as consequências que o texto pode trazer. Um jornalista tem que ser imparcial. Esta é sua missão. Algumas vezes, poderá prejudicar outras pessoas, mas se houver uma autorização para a divulgação das informações, poderá continuar com o trabalho e divulgá-las.

O peso de um trabalho

Por diversas vezes, os jornalistas vão além do que a ética permite para conseguis uma boa matéria, com um conteúdo considerável e credibilidade. Durante toda a historia do jornalismo, podemos encontrar contos fantasiosos que são passados por reais.

Algumas vezes, o que um repórter escreve parece ser tão bom que o leitor não pára para pensar, nem considerar se o que ele acabou de ler é verdadeiro ou não, por mais absurdo que seja. Pode-se encontrar muitos casos assim no jornalismo, e nem é preciso voltar muito no tempo para procurar.

No ano de 1938, nos Estados Unidos, um radialista enganou seus ouvintes quando transmitiu uma estória baseada na obra de H.G. Wells, “A Guerra dos Mundos”. O radialista Orson Wells fez parecer que alienígenas invadiam a Terra e atacavam seus habitantes. Com esta transmissão ele conseguiu deixar 1,3 milhão de ouvintes em pânico. O caso correu o mundo e foi copiado em vários países, provocando reações parecidas. Ao fazer esta transmissão, Orson Wells mostrou o quão vulnerável a opinião pública é diante de uma notícia falsa.

Outro caso que ficou muito famoso ocorreu na década de 1990, também nos Estados Unidos, mas na mídia impressa. O jovem jornalista Stephen Glass foi demitido da revista em que trabalhava, a “New Republic”, após seu editor descobrir que vários de seus textos eram falsos. Com uma circulação pequena, mas de grande importância, a revista perdeu um pouco de credibilidade conquistada com seu trabalho. Suas estórias não tiveram um impacto tão grande quanto o caso Wells na opinião pública, mas mostraram o quão vulnerável uma noticia e seu escritor podem ser.

Esses casos mostram as conseqüências da falta de responsabilidade e ética. Muitos jornalistas não medem seus atos pelas conseqüências, mas pela credibilidade que uma matéria pode trazer e acabar fantasiando fatos. Um bom jornalista se detêm aos fatos e verdades, pesquisa e pondera o preço de uma notícia para o espectador, passando o máximo de relatos verdadeiros e não contos.

E ética e a responsabilidade andam juntos no jornalismo e são características básicas para se ganhar credibilidade nesse campo profissional, apesar de faltar em alguns profissionais. Sabendo que é quase impossível uma verificação de dados de reportagens, muitos deixam de relatar a realidade, colocando sua credibilidade em risco. O preço a ser pago é alto, mas parece não importar para alguns profissionais.

1968: Um rito de passagem

Com uma linguagem envolvente que faz com que os leitores sejam enfeitiçados por uma história real de uma época de repressão e censura, o autor Zuenir Ventura nos leva a ver com outros olhos os acontecimentos do ano de 1968. Os fatos são descritos em forma de conto sobre transformações e tabus da sociedade naquela época. Com direito a uma edição especial, em dois livros, para a comemoração de 40 anos de um ano revolucionário, o livro pode ser lido por pessoas de qualquer faixa etária, uma historia que já nasceu pra tornar-se um clássico literário.

Várias revoluções tiveram inicio naquele ano, todos que se sentiam reprimidos pelo que acontecia mostraram sua indignação por meio de passeatas e protestos. Grande parte desses protestos era contra o poder político e a repressão que esse causava na população. Tendo sofrido com essa repressão, Zuenir nos mostra em primeira mão uma parte do que aconteceu por aqui. É fácil encontrar referências literárias, musicas e cinematográficas ao longo desse e dos anos seguintes capazes de mostrar como foi aquele ano, mas é somente através de um relato completo que podemos ver o que de fato se passou pela cabeça de quem sofreu com as mudanças daquele ano. Uma referência assim só é possível através da literatura, mesmo porque nos outros meios o que se tem é algo como um resumo de tudo.

Uma geração como a de 68, formada por livros, não poderia deixar de ter o seu próprio, e é isso que “1968: o ano que não terminou” se tornou. Com um começo que parece não se encaixar com o resto do livro, o autor já começa a prender a atenção do leitor para o que vai acontecer a seguir, outra forma que ele encontra de prender o leitor é citando vários nomes de conhecimento popular, afinal que nunca ouviu falar de Caetano Veloso ou Gilberto Gil, tudo isso misturado com um linguagem simples só poderia resultar em um livro lido por varias gerações de brasileiros e usado como referência quando se trata do ano de 1968. Mostrando também um pouco dos movimentos mais influentes, como Tropicália, ele deixa bem claro o objetivo dessa geração.

Mesmo que algo passe despercebido, até mesmo pelo fato da historia passar de forma natural, o leitor termina o livro com a sensação de saber muito mais do que no inicio. É perceptível a mudança que o acréscimo de alguns fatos sobre uma passagem importante da nossa história tem sobre o leitor, ele passa a ver com outros olhos algo que antes ele podia não entender direito porque aconteceu ou a razão de ter acontecido. Esse, dentre outros, é o principal motivo para se ter e ler um livro como este que, a princípio, pode parecer chato por não ser ficção ou até mesmo por falar da historia do país. Mas não ache que só ler esta obra prima da literatura brasileira vai ser suficiente para se ter uma boa visão do que ocorreu na ditadura, porque não é bem assim, muitas coisas aconteceram para que este se tornasse um ano tão importante, bem como suas consequências se tornaram importantes.


quinta-feira, 8 de maio de 2008

Aliens na América?

Em 1938 foi ao ar via rádio, o maior meio de comunicação da época, um programa que passou informações baseadas no livro de H. G. Wells, escrito em 1898. O programa, veiculado nos Estados Unidos, era narrado por Orson Wells e contava uma estória sobre uma série de invasões e ataques feitos por supostos alienígenas em vários pontos do mundo.

Com uma audiência de aproximadamente 6 milhões de pessoas, Orson Wells provou que com um texto adequado é possível mexer com a opinião pública. Utilizando uma linguagem jornalística e passando a informação de que era um programa baseado no livro A guerra dos mundos somente no início, Orson conseguiu chocar cerca de 1,2 milhão de ouvintes desavisados, causando o caos em várias cidades do país.

Esse episódio provocou um grande choque para a sociedade e mostrou como informações manipuladas podem ser interpretadas de maneira errada, podendo causar um caos na opinião pública.

Apresentação

Este blog foi criado para divulgar meus trabalhos feitos durante meu curso de Jornalismo. Portanto, na posição de aprendiz, eu pretendo fazer o melhor que posso para melhorar e quem quiser me ajudar com críticas, seja bem vindo!